top of page

Eficiência Energética das Instalações Elétricas - Parte final

  • Foto do escritor: Eng. Nunziante Graziano Ph.D
    Eng. Nunziante Graziano Ph.D
  • 14 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

capa

Como já escrevi nos artigos anteriores que compõem esta série de eficiência energética nas instalações elétricas, a energia mais barata, com menor impacto ambiental, e mais eficiente, é a energia economizada. Assim como os organismos vivos, as instalações elétricas envelhecem e perdem rendimento, e com este envelhecimento, é necessário a realização de processos de manutenção e/ou substituição de partes e peças, de modo a mantê-la eficiente, seja do ponto de vista funcional, operacional e das perdas de energia.


Com o envelhecimento da instalação, os contatos elétricos " passam a ter uma resistência ôhmica maior, por conta da oxidação e/ou por afrouxamento dos parafusos, acrescentado perdas por aquecimento, que podem facilmente serem evitadas. Neste cenário, é perceptível que procedimentos de manutenção preventiva são capazes de prover a revitalização adequada e recolocar as instalações muito próximas da vitalidade original.


Entretanto, estes procedimentos podem ter, ao longo do ciclo de vida útil, um custo associado de mão de obra bastante elevado, visto que a quantidade de pontos de contato nas instalações elétricas é muito grande e a avaliação do custo benefício pode, em alguns casos, inviabilizar a manutenção. Com base nesta premissa, surge o conceito de termografia, que através da temperatura relativa (ambiente versus ponto de leitura) pode identificar os pontos com aquecimento acima do normal e também a comparação periódica, ou seja, anualmente realizando a termografia naquele ponto temos um histórico como base de comparação.


O procedimento de termografia, bastante utilizado nos últimos 30 anos, atualmente, nem tanto, em alguns minutos, faz a leitura de uma grande quantidade de pontos de contato, muito mais rápido que um procedimento de desligamento e reaperto geral. Evidentemente que a termografia se mostra muito interessante neste cenário, mas é necessário lembrar que ela faz “uma fotografia” do momento, e por amostragem, mesmo assim, traz bons resultados.


Evidentemente, nos dias de hoje, ainda é possível acrescentar outras duas variáveis: a exposição ao risco de acidente do colaborador que executa a termografia, em muitos casos, fica exposto ao circuito elétrico energizado para realizar a leitura, e o advento dos sensores da revolução da indústria 4.0. Esses sensores são capazes de nos fornecer, não somente uma fotografia da temperatura das instalações elétricas, mas um monitoramento em tempo real, cujos dados tratados com inteligência artificial, podem nos desenhar cenários hipotéticos de aquecimento de todos os contatos, com base no histórico daquele próprio ponto, fazendo uma correlação entre a exposição ao risco e os sensores, com o surgimento deste, é possível eliminar o risco de acidentes não mais realizando a termografia tradicional, substituindo com vantagens por sensores, por um custo compatível ao longo do ciclo de vida útil da instalação.


Como disse ao longo deste artigo e das três partes anteriores, será que a decisão de compra atual persegue o menor custo de instalação, operação e manutenção da instalação ao longo do ciclo de vida dela?


Se a resposta acima for não, sugiro que procure estudar este assunto mais à fundo. Espero que estas provocações tenham, de alguma maneira, trazido à luz esses importantes conceitos de que as instalações elétricas, se bem projetadas, realizadas e mantidas, podem colaborar, e muito, para instalações mais eficientes. Até breve!

Comments

Rated 0 out of 5 stars.
No ratings yet

Add a rating
GRUPO GIMI

SIGA NOSSAS REDES!

  • Whatsapp
  • LinkedIn
  • Instagram
  • Facebook
  • Youtube

Estr. Portão do Ronda, 3470 - Jardim Revista

Suzano - SP, 08694-080

(11) 4752-9900

De seg. a sex. Das 7h às 17h

Empresa certificada nas normas:
ISO 9001: Gestão da Qualidade
ISO 14001: Gestão Ambiental

Este site de é protegido por Direitos Autorais e Direitos de Propriedade Intelectual, sendo vedada a reprodução total ou parcial, distribuição, comercialização, modificação, sua inclusão em outros websites e o seu envio e publicação em outros meios digitais e físicos ou de qualquer outra forma dispor de tais materiais sem a devida, prévia e expressa autorização do GRUPO GIMI, estando sujeito às responsabilidades e sanções legais.

O nome GRUPO GIMI, assim como cada um de seus logotipos, são marcas registradas. Todos os direitos autorais são reservados. Todas as outras marcas e nomes de produtos ou empresas que forem veiculadas neste site são de propriedade de seus respectivos titulares.

Este site contém material sujeito a direitos autorais, marcas registradas e informações patenteadas, incluindo softwares, fotografias, imagens gráficas, músicas e sons, sem limitar-se a estas opções e, todo o seu conteúdo está registrado sob direitos autorais como um trabalho coletivo submetido às leis Brasileiras. Todas as informações contidas neste site poderão sofrer alteração, modificação ou atualização a qualquer momento, sem aviso prévio, condições e avisos.

Todos os direitos são reservados. Outros nomes de produtos e empresas aqui mencionados podem ser marcas comerciais de seus respectivos proprietários.

Barramentos Blindados.
Painéis elétricos.
Cubículos blindados.
Cubículo isolado em ar SF6. 
Cubículo blindado.
Cabine primaria.

© 2024 GRUPO GIMI. Todos os direitos reservados.

bottom of page